terça-feira, 16 de novembro de 2010

Billingham - Da pesca para a fotografia

Andar com uma parafernália de câmaras, objectivas, flashes, filtros, lentes de aproximação, cabos, cartões/filmes e outros acessórios requer, da parte do fotógrafo, algum tipo de organização no seu transporte. Nunca se sabe quando a melhor oportunidade fotográfica se nos depara e, nessa altura, temos que ter tudo a postos.
Uma vulgar mochila pode ser uma boa solução para o fotógrafo minimalista que pouco mais transporte do que uma câmara com uma ou duas objectivas. Mas, na generalidade dos casos, precisamos de transportar connosco muito mais do que isso, impondo-se uma solução que permita tê-lo todo muito bem organizado, em compartimentos, como se se tratasse de uma empresa com os seus vários departamentos.
A escolha é - felizmente para nós, utilizadores - bastante diversificada e com qualidade muito boa, na maioria dos casos. O exemplo que vos trazemos, da Billingham, é uma das propostas, ao mesmo tempo, mais versáteis, fiáveis e com uma história que não deixa de ser curiosa.
Os sacos deste fabricante inglês começaram por responder às necessidades dos pescadores, um pouco por todo o Reino Unido. Em 1978, porém, Martin Billingham, que era aficionado da fotografia, descobriu que muitos fotógrafos nova-iorquinos usavam os sacos produzidos pela sua empresa, para transporte do respectivo equipamento. Resultado: no intervalo de um ano, quase toda a produção da Billingham passou a ser destinada a fotografia.
Hoje, a marca britânica oferece 6 linhas diferentes de sacos (Packington, Hadley, 5, 07, 550 e f/stop), 3 linhas de bolsas (Leica End, Delta e Avea) e outras tantas de estojos (Airline, Compact e Pola Stowaway), para além de vários tipos de compartimentos individuais ‘Superflex’, para organização do espaço no interior dos primeiros.
A esta interessante variedade de soluções de transporte, a Billingham junta outra: o versátil colete PhotoVest que, para além de peça de vestuário especializado, pode também transportar algumas objectivas, nas situações em que o saco fotográfico se torna incómodo, tolhendo-nos os movimentos.

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