Ao não fazer parte integrante da objectiva, o adaptador - por mais fino que fosse - acabava por induzir sempre a perda de qualquer coisa; quanto mais não fosse, uma real capacidade para focar o infinito.
Claro que o fotógrafo podia sempre “ir buscar” a nitidez perdida por essa falta de rigor de focagem, tirando partido da profundidade de campo. Mas, na sua cabeça, nunca era “a mesma coisa”. E é verdade! As objectivas de cada fabricante estão projectadas para “trabalhar” a uma determinada distância do suporte de registo de imagem, seja ele filme ou sensor. Mas o aparecimento do conceito ‘micro’ - primeiro, com Panasonic e Olympus, com o sistema Micro Four Thirs e, depois, com Samsung e Sony, e os seus sensores de formato APS-C - veio revolucionar o modo como muitos entusiastas da fotografia olham a sua paixão. E, a verdade é que, praticamente, desde o momento em que a primeira câmara deste tipo foi lançada - a Panasonic Lumix DMC-G1 - que existem adaptadores para objectivas “antigas”. O que foi (e ainda é) verdadeiramente interessante notar, foi o modo como se multiplicou a oferta desses adaptadores e a excitação com que muitos entusiastas acorreram a recuperar as suas velhas objectivas, tirando partido do facto de estas cobrirem o formato de 35 mm, para obterem uma mais alta qualidade de imagem. E com uma grande vantagem: a focagem para infinito deixou de ser um problema com estes adaptadores.
A Novoflex é das marcas que mais se tem envolvido na produção de adaptadores destinados aos novos sistemas da Olympus, Panasonic, Samsung e Sony, com modelos compatíveis com objectivas das marcas mais tradicionais na fotografia: Canon FD, Leica M e R, Mamiya 645, Minolta MD e A (Sony), Nikon, Olympus OM, Pentax K, Yashica/Contax, além de objectivas dotadas de rosca M42.
Na sua página da Internet (http://www.novoflex.com/), o fabricante possui uma ferramenta simples para procurar o adaptador ajustado à sua câmara e objectiva.
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