segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Fujifilm - Tecnologias combinadas

Depois do lançamento, no ano passado, de uma das primeiras câmaras fotográficas, do mundo, com zoom óptico de 30x, a grande novidade - na Fujifilm, no segmento e neste início de ano - é a combinação das tecnologias de sensores EXR e CMOS num único aparelho que dá pelo nome de FinePix HS20EXR, uma compacta “todo-o-terreno” destinada a utilizadores avançados que pretendem usufruir de funcionalidade e qualidade de imagem sem provocar grandes rombos na conta bancária.
A inclusão da tecnologia dos sensores (e processador) EXR neste tipo de câmaras era algo que já se esperava há algum tempo, depois das boas indicações que a mesma tinha dado nas compactas de bolso. No caso da HS20EXR, estamos em presença de um sensor de 1/2" com uma resolução máxima, efectiva, de 16 Mp, de tipo rectro-iluminado - onde os circuitos electrónicos que actualmente se interpõem no caminho da luz, foram deslocados para trás da placa que alberga os fotodíodos. Resultado: uma maior sensibilidade à luz, algo muito apreciado quando fotografamos em condições deficientes de luz, ou quando as longas distâncias focais nos impõem velocidades de obturação mais elevadas sem forçar a sensibilidade.
O processador EXR é o “maestro” que conduz os destinos da luz captada pela HS20EXR em todas as situações; nomeadamente quando se utiliza um dos três modos introduzidos com esta tecnologia de sensores: Alta Resolução - tirando partido do elevado número de píxeis; Gama Dinâmica - que usa uma dupla captação para obter uma gama dinâmica correspondente a 1600% do normal; e o modo de Baixo Ruído - que usa a tecnologia de fusão de píxeis para aumentar o tamanho dos mesmos e baixar o ruído em condições de baixa luminosidade.

São várias as mudanças relativamente à FinePix HS10, a antecessora da HS20EXR. O bloco de flash integrado está mais recuado, facilitando a utilização dos anéis de zoom e focagem da objectiva - equivalente a 24-720mm e que surge, agora, com um filete vermelho; o monitor traseiro de 3.0” continua a ser de tipo basculante, mas possui agora 460 Kp - o dobro do anterior; os menus foram melhorados graficamente, e foram introduzidos novos modos programados, que perfazem um total de 27 modos de cena.
A estabilização de imagem é conseguida por três vias distintas: com recurso a estabilização mecânica no bloco do sensor; através da tecnologia de fusão de píxeis, para aumentar o valor ISO; e captação de uma sucessão rápida de 4 fotos e respectiva “adição” digital.
A fotografia de alta velocidade é outra das apostas da gama HS. Por isso, não espanta (pelo menos, no papel) que a HS20EXR seja capaz de captar sequências de 8 fps, a plena resolução do sensor, valor que passa a 11 fps, baixando a contagem dos píxeis para 8 Mp.
Além da gravação para YouTube, a câmara oferece gravação vídeo HD 1080p, a 30 ips, valor que pode chegar às 320 ips, com diminuição da resolução para 320 x 112 píxeis.
A tecnologia de alta velocidade possibilita também a utilização do modo ‘Best Frame Capture’ com o qual é possível guardar 7 imagens captadas imediatamente antes (ou depois) da libertação do obturador.
Nível electrónico, modo panorâmico a 360º, compatibilidade com os futuros cartões SDXC, correcção de aberrações cromáticas, e uma função de criação directa de ‘Photo Books’, são algumas das outras funcionalidades de que vai poder dispor na HS20EXR.

 Duas novas unidades de flash externo, EF-20, de cabeça fixa, e EF-42, com cabeça rebatível e luz auxiliar de focagem, complementam o novo produto-estrela da Fujifilm, neste competitivo segmento.

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