Ao ouvir, pela primeira vez o nome da câmara, muitos poderiam pensar estarmos em presença de uma simples operação cosmética, daquelas a que é comum assistirmos, de cada vez que é lançado um novo modelo de câmara com um nome parecido com outro pré-existente. Se é dos que pensa assim, desengane-se!A Olympus Pen E-PL2 representa, para os actuais padrões de renovação do “parque de máquinas”, um significativo passo em frente, do ponto de vista funcional e criativo, relativamente à E-PL1. Para isso, muito contribui o seu design externo que, embora apresentando os traços compactos daquela, a aproxima da Pen topo-de-gama. Sinais disso são a roda de introdução de dados, anexa ao comando do multisselector, e o monitor traseiro Hyper Crystal, de 3.0” e revestimento anti-reflexo, com 460 Kp - o dobro do da E-PL1.
A objectiva M.Zuiko Digital 14-42 mm f:3.5-5.6 ED II, que faz parte do conjunto-base e é agora identificada com a sigla MSC (Movie & Still Compatible), também foi remodelada com um novo mecanismo de focagem interna, tendo em vista um funcionamento mais silencioso, menos lesivo para a gravação de vídeo.
Tal como na E-P2, a sensibilidade máxima é de ISO 6400, a velocidade de obturação mais elevada ascende a 1/4000” e o sincronismo com o flash faz-se a velocidades iguais ou inferiores a 1/180” - valores que constituem novos máximos na série E-PL. Em modo de disparo contínuo, a câmara pode guardar até 10 imagens em formato RAW, à taxa de 3 fps.
A E-PL2 vem com um conjunto de seis filtros artísticos, semelhante ao já existente na série, mas com a substituição do ‘Sépia Suave’ pelo filtro ‘Tom dramático’ (Dramatic Tone). A principal novidade, aqui, é a possibilidade de sobreposição dos efeitos de vários filtros na mesma imagem.
A detecção facial foi melhorada com a aplicação da tecnologia ‘iDetect’, que faz do olho do fotografado o ponto preferencial de focagem da câmara, para além do acompanhamento do movimento do rosto pela área da imagem.
Novos acessórios
Faz parte da tradição da Olympus o desenvolvimento de acessórios pouco comuns - mas de grande utilidade prática - para aplicações mais especializadas.
Nessa óptica, e marca nipónica desenvolveu a unidade de comunicação de dados PENPal, que se adapta à sapata de acessórios da câmara e permite armazenar e enviar até 2600 imagens, via Bluetooth, para outros dispositivos compatíveis, sejam eles telemóveis, computadores ou entre câmaras equipadas com idêntico dispositivo.
Para os amantes da fotografia de aproximação e macrofotografia, foi criado o MAL-1, uma espécie de braço duplo, metálico e flexível, equipado com duas luzes LED, alimentadas pela bateria da própria câmara. Cada braço sai cerca de 17 cm da unidade centralizadora, permitindo fotografar pequenos objectos, a curta distância e com controlo total da luz.
Finalmente, e no campo dos complementos ópticos, a Olympus criou três conversores: um olho-de-peixe (FCON-37) que permite um ângulo visual de 120º; um grande-angular (WCON-37); e um macro (MCON-58), com o qual é possível fotografar a 24 cm do objecto, usando a objectiva do conjunto-base. Este conversor é, ainda, compatível com outras objectivas do sistema Micro Quatro Terços, nomeadamente a M.Zuiko Digital 14-150 mm f:4-5.6 ED, a M.Zuiko Digital 40-150 mm f:4-5.6 ED e a M.Zuiko Digital 75-300 mm f:4.8-5.6 ED.
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| PENPal-1 |
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| Acessório de iluminação MAL-1 |
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