segunda-feira, 6 de junho de 2011

Nikon - Asas à criatividade

A criatividade não depende apenas daquilo que se passa na cabeça do fotógrafo, no momento em que capta as suas imagens. As características do equipamento que utiliza também são factores que contam na equação da produção criativas de imagens fotográficas. Sabendo disso, a Nikon introduziu recentemente no mercado a sua D5100, uma versão melhorada da sua câmara de gama média, D5000. A confiança da marca no seu produto é tal que produziu um anúncio publicitário à D5100, para o mercado americano, filmado justamente com uma... D5100. Mas vamos ao mais importante; que é como quem diz, à análise das principais características e novidades da câmara.
Em comparação com a sua antecessora, a D5100 vem equipada com um sensor de imagem CMOS, de 16.2 Mp, efectivos, semelhante ao APS-C que equipa a D7000, colocada um pouco mais acima na gama. O processador de imagem é, agora, o Expeed 2, que permite usufruir - ainda que de modo interpolado, acima de ISO 6400 - de uma sensibilidade máxima de ISO 25.600.
O monitor traseiro passou de 2.7” e 230 Kp, para 3.0” e 921 Kp, mas continua a ser de tipo articulado permitindo, portanto, a adopção de pontos de vista mais “radicais” e tornando o auto-retrato bastante fácil de enquadrar. A diferença, relativamente ao da D5000, é que o ponto de rotação deixou de estar na base da câmara, para passar a figurar no seu flanco esquerdo, facilitando as operações com tripé.

A taxa de disparos contínuos mantém-se nas 4 fps, apesar da mudança de processador, e a compensação de exposição continua a ser possível numa gama de ±5 EV, em torno dos valores escolhidos pelos modos automáticos.
As capacidades de vídeo HD são as que registam mudanças mais significativas. Dos 1280 x 720 píxeis, em formato Motion JPEG, da D5000, passámos para a gravação Full HD, de 1920 x 1080 (a 30, 25 ou 24 ips), em formato MPEG4. A alternância entre modo de fotografia e vídeo é feita pressionando simplesmente o botão D-Movie, junto ao botão do disparador. Agora, é também possível captar som estéreo utilizando o microfone ME-1, um opcional com que a marca garante eliminar-se por completo o ruído de focagem, durante as gravações vídeo.
Novidade, nos modelos reflex da Nikon, são os efeitos especiais - noutras marcas, chamam-se-lhe filtros artísticos ou criativos - aplicáveis na própria câmara. São, ao todo, sete opções de processamento mais “artístico”, incluindo uma opção de cor selectiva - que conserva até um máximo de três cores, na imagem, passando as restantes a monocromático -, o efeito miniatura, que já conhecemos da sua rival Canon EOS 600D, e as opções de desenho a cores, e silhueta.

A Nikon D5100 é, por outro lado, mais um membro do “clube” de câmaras que permitem a captação HDR (alta gama dinâmica) directa, a partir da captação de duas imagens consecutivas, com um único disparo, e consequente combinação por parte da própria câmara.
Receptores de infravermelhos, frontais e traseiros, permitem o controlo remoto da câmara através do disparador opcional ML-L3. Também opcional, é a unidade GP-1, um receptor de GPS compatível com a Nikon D5100, e que permite a georreferenciação das fotografias.



Sem comentários: