segunda-feira, 6 de junho de 2011

Pentax - Localização avançada

Pouco a pouco, as soluções de georreferenciação de fotografias vão aparecendo com carácter cada vez mais generalizado; sejam como sistemas e funcionalidades integradas nas próprias câmaras, sejam como propostas autónomas – ou, mesmo, independentes -, que se ligam ao aparelho de tomada de vista através da sua sapata de acessórios. No caso do Pentax O-GPS1, estamos claramente na segunda situação.
Este receptor de GPS foi concebido pela Pentax para ser usado com as actuais câmaras SLR, da marca - incluindo a profissional 645D -, com múltiplas finalidades. Além de gravar os dados relativos às coordenadas geográficas (latitude, longitude e altitude), o O-GPS1 regista também a hora UTC (Tempo Universal Coordenado), bem como a direcção do espaço em que a câmara aponta, no momento do disparo. Estes dados são, depois, utilizados pelo software de mapeamento, como o Google Earth, para projectar os locais de captação, e ajudar a classificar e ordenar as fotografias gravadas.
De construção resistente à intempérie (chuva ligeira) e alimentação independente, através de uma pilha de tipo AAA, o O-GPS1 é completamente compatível com os modelos K-5 e K-r, da Pentax, e estará disponível no mercado em meados deste mês.

Para além da gravação dos dados já mencionados, em conjunto com os ficheiros de imagem, este dispositivo pode funcionar também como bússola, tirando partido do geomagnetismo detectado por um sensor magnético incorporado. Os dados são, depois, apresentados sob forma gráfica no monitor da própria câmara.
Mas as funcionalidades do Pentax O-GPS1 não se ficam por aqui. Tirando partido do estabilizador de imagem SR, existente no corpo das Pentax K-5 e K-r, esta unidade permite fazer o rastreamento e registo fotográfico de corpos celestes, em fotografia de astronomia, com a sua função Astrotracer.
Neste caso, a unidade de GPS calcula o movimento de estrelas, planetas e outros corpos celestes, a partir dos dados da latitude, bem como dos dados de posicionamento da câmara (inclinação horizontal e vertical), obtidos pelos sensores magnéticos e acelerómetros do sistema de estabilização de imagem. Aqueles dados servem, depois, para que a câmara altere a posição do seu sensor de imagem, acompanhando o movimento dos corpos celestes. Desta forma, estes passam a poder ser registados como pontos luminosos, nítidos, em vez do característico “arrastado” das longas exposições, eliminando a necessidade da utilização de acessórios adicionais, como um telescópio equatorial, por exemplo. Novas perspectivas para os entusiastas da fotografia de astronomia!



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