
Agora, foi a vez de a Pentax
retomar uma ideia antiga, posta em prática pela primeira vez no final dos anos
70, de uma câmara ultracompacta - a Pentax Auto 110 - com objectiva
intermutável. A Pentax Q, anunciada recentemente, é a primeira câmara digital com sensor de 1/2.3” (um
CMOS retroiluminado de 12.4 Mp, efetivos) a aceitar várias objetivas num mesmo
corpo - o produto mais parecido, embora baseado num conceito totalmente
distinto, é a Ricoh GXR.
Não se trata, aqui, de uma
SLR digital - a câmara não possui espelho nem visor ótico - nem pertence a
nenhum dos recentes sistemas “micro”, baseados no formato Quatro Terços
(Panasonic e Olympus) ou no APS-C, como é o caso de Samsung e Sony - a Ricoh
continua a ser, aqui, um caso à parte. Apesar disso, partilha várias caraterísticas
com muitas delas, como é o caso do estabilizador de imagem SR (Shake Reduction)
e do sistema de redução de poeiras DR II (Dust Removal II), ambos no bloco do
sensor.
Para além de oferecer uma
sensibilidade máxima de ISO 6400, dos modos de exposição convencionais (P, Tv,
Av e M) e dos programas especializados, a Pentax Q também permitirá gravar vídeo
HD (1920 x 1080) a 30 ips, oferecendo uma cadência de disparos contínuos de 5
fps.
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A Pentax Auto 11o, de 1978. Uma inspi- ração para a nova Pentax Q? |
Com a nova câmara, foram
apresentadas 5 novas objetivas com distâncias focais equivalentes compreendidas
entre os 17.5 e os 100 mm,
a que nos referiremos noutro local deste blogue.
Sendo - pelo menos, à data da sua apresentação - a mais
pequena câmara fotográfica digital de objectivas intermutáveis - com apenas 2.7 centímetros de
espessura - a Pentax Q poderá vir a ser a tão procurada ponte entre as câmaras
compactas e as reflex.
O início da
comercialização, na Europa, está previsto para a primeira semana de Setembro,
próximo.
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