Na verdade, ainda não foi desta que assistimos ao lançamento de uma compacta com sensor de formato APS-C que viesse fazer companhia às Sigma DP. Em vez disso, a Olympus propõe um conceito muito próximo do da actual Canon PowerShot S95, baseado num pequeno CCD de formato 1/1.63” e resolução máxima de 10.0 Mp, praticamente igual, do ponto de vista dimensional e de integração de píxeis, ao da sua concorrente da Canon.
Canon PowerShot S95, a rival. |
O bloco que alberga o sensor possui também o estabilizador de imagem por via óptica, que se desloca em função dos movimentos da câmara, de forma a tentar evitar a obtenção de formas tremidas. Esta estabilização mecânica é complementada, sobretudo nalguns modos automáticos, por uma “estabilização” electrónica obtida à custa de um aumento do valor ISO - a câmara oferece valores de sensibilidade compreendidos entre ISO 100 e 3200, em incrementos de 1 EV - em função das condições de luz em que se trabalha.
Pelo contrário, para as situações em que a luz existente é demasiado intensa para as necessidades do fotógrafo, a Olympus XZ-1 incorpora um filtro de densidade neutra, um pouco à moda da actual Canon PowerShot G12, por exemplo.
O corpo fino, disponível em negro ou branco, da Olympus XZ-1 cabe no bolso de um casaco, mas nem por isso deixa de oferecer um grande monitor OLED, com 3.0” e 610 Kp. Uma nova interface gráfica permite uma mais fácil leitura e selecção dos parâmetros de configuração desejados. Por cima do monitor, a X-1 possui uma ficha destinada a ligar o excelente visor electrónico VF-2, opcional, lançado com a Pen E-P2.
Tal como acontece na sua concorrente da Canon, o controlo total da câmara é a palavra de ordem, nesta compacta da Olympus. E não nos referimos apenas às opções do seu modo Live Control, semelhante ao das Olympus Pen E-PL1/2, disponível para contornar alguns dos automatismos de exposição. A ZX-1 pode trabalhar em modo totalmente manual, para gáudio dos profissionais e dos amadores avançados, utilizando as duas rodas de introdução de dados, disponíveis; uma, concêntrica ao multisselector, na traseira da câmara, e a outra, localizada na frente da câmara, em torno da objectiva. Se dúvidas houvessem em relação à concorrência da ZX-1, a presença deste anel frontal é altamente esclarecedora.
Embora não venha equipada com captação HDR, directa - como é o caso da Canon S95 -, a XZ-1 oferece gravação RAW e o já conhecido conjunto de filtros artísticos da marca, remodelado à imagem e semelhança do lote de seis unidades que equipa a Olympus Pen E-PL2, apresentada na mesma altura. Isto é, incluindo a possibilidade de adição dos respectivos efeitos. O referido lote de filtros também está disponível no modo de gravação vídeo HD (720p, a 30 fps), desencadeado pela simples pressão no botão dedicado, na parte de trás da câmara.
A XZ-1 é ainda compatível com o microfone externo SEMA-1, para captação estéreo, bem como com o braço acessório MAL-1, qual micro-iluminador de estúdio para macro e outros tipos de fotografia de aproximação.
E já que falamos de fontes de luz acessórias, saiba também que, além do flash integrado, também poderá aplicar, à XZ-1, os flashes independentes da Olympus (FL-14, FL-36R e FL-50R), com a possibilidade de controlo sem fios, no caso dos dois últimos.
Sem comentários:
Enviar um comentário